Começo essa edição falando de mim, coisa que não sou muito de fazer. Eu me considero uma pessoa um tanto ensimesmada, no sentido que gasto muito tempo pensando e refletindo sobre a minha própria vida e tudo o que a rodeia; naturalmente, essa é uma característica que se enfatizou durante a pandemia, apesar de trabalhar de casa como autônoma desde o início de 2019. O fato é que, na minha rotina mais usual, passo bastante tempo sozinha, e pra uma pessoa introvertida, isso não é exatamente um problema.
Nessa semana, rompendo o que me é de costume, vivi uma sequência de dias atravessada por inúmeros deslocamentos importantes, literais e metafóricos. Deslocamento no sentido de ir cumprir demandas e tarefas fora, mas deslocamentos também de mim mesma — ouvir, sentir e perceber tantas realidades externas, que o que mora dentro de mim não ocupou tanto espaço. Deslocamentos aconteceram até dentro da minha própria casa, que está passando por uma reforma meio urgente em dois cômodos e eu me desloquei do escritório e da concentração rotineira, já que o barulho e a poeira por toda a casa se tornaram inevitáveis. Numa das saídas que fiz para resolver alguns problemas, caminhando, me dei conta de como a realidade das ruas lá fora — relativamente amena e sociável — destoava muito de como eu estava individualmente, com sensações e preocupações difíceis ocupando a mente. Há sempre um abismo entre o eu e o todo, pensei. Vejo que parte da nossa experiência humana tem a ver com se reconectar, pertencer e se reconhecer lá fora, já que somos filhes de uma época com tanta ênfase no individual, em que tudo se trata da gente mesmo. Os deslocamentos da minha semana, alguns deles trazendo angústias, também vieram como um imperativo gentil: saia de si. Não para escapar, mas para perceber outra realidade. Como estudo, pesquiso e escrevo sobre astrologia mundana, a astrologia que é das coletividades, me vejo obrigada a trazer mais uma máxima: se quiser entender como está o céu do dia, vá às ruas. Perceba as nuances do clima, das pessoas, dos fatos corriqueiros. Essa é uma atenção sutil, mas é a teoria purinha na prática. A nível individual, nós raramente somos bons espelhos do mundo — e melhor que seja assim, pois esse seria um encargo um pouco pesado e repetitivo. Enquanto agrupamento, porém, nós temos na teia coletiva das pessoas e dos eventos um reflexo bastante preciso do que se observa lá no alto.
Ah, muita gente se tornou assinante da newsletter na última semana, então deixo aqui o link para o arquivo com todas as edições anteriores — embora muitos desses textos sejam análises dos períodos específicos aos quais se referiam, tem aí no meio muitas outras reflexões e mapas importantes para o período que vivemos e ainda vamos viver.
lunação de sagitário
4 de dezembro de 2021 a 1º de janeiro de 2022
Chega a Lua Cheia em Gêmeos e, com ela, a segunda metade dessa Lunação de Sagitário — lembrando que tecnicamente, a Lua Cheia é mais uma lunação, mas como ela está associada à Lua Nova anterior, observo sempre os dois mapas juntos sob o nome do signo que inaugurou o ciclo.
Quem lembrou da previsão das notícias da vacinação das crianças, que escrevi lá na edição da Lua Nova?
"O mapa calculado para Brasília traz o ascendente em Escorpião alinhado à estrela Rigel Kentaurus e Marte no mesmo signo conjunto à Agena; ambas são estrelas da constelação do Centauro — que não é a constelação de Sagitário, o arqueiro, e sim do centauro Quíron, uma figura mitológica que remete aos saberes e à cura. É provável que um dos assuntos que despontem nesse período sejam os trâmites para aprovação da vacinação de crianças contra a COVID, talvez com dificuldades até meados do mês, mas que parece se desenrolar de forma favorável a partir da Lua Cheia no próximo dia 19."
A aprovação da Anvisa sobre o uso da vacina da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos só antecipou um pouquinho a chegada da Lua Cheia, mas veio aí. A questão é que o início da vacinação de fato depende do calendário e da logística do Ministério da Saúde, o que envolve contratos, planejamento, distribuição, etc. Analisando a partir do mapa do Ingresso Solar em Capricórnio (válido até 20 de março de 2022 e tema da última edição), me parece que o processo da vacinação dessa faixa etária estará ligado aos movimentos de Mercúrio, Vênus e Sol. É aí que a coisa complica: primeiro porque Vênus está retrógrada e assim permanecerá até fim de janeiro; Mercúrio está longe do Sol e também fará uma retrogradação em janeiro. Em termos objetivos, penso que é possível que questões contratuais e trâmites dessas vacinas que envolvem os países estrangeiros sejam encaminhados com a conjunção de Mercúrio e Vênus em Capricórnio no dia 29 de dezembro. Mercúrio (que estará retrógrado) e Sol se encontram numa conjunção em Aquário só lá em 23 de janeiro, quando eu acho que, de fato, esse processo de vacinação se estrutura para de fato se iniciar. Mercúrio volta ao movimento direto só em 4 de fevereiro, quando me parece que o processo ganha muito mais fôlego e ritmo de continuidade. Ou seja, na prática, só a partir de meados de janeiro que a coisa parece que começa a se concretizar de fato — essa oscilação e demora, claro, tem a ver com o recesso de fim de ano e também com algum nível de má vontade e sabotagem por parte do desgoverno atual.
Enfim, tô aqui pra falar das próximas 2 semanas, que é o período que essa Lua Cheia em Gêmeos cobre, mas adiantei esse assunto da vacinação infantil, já que mencionei ele no início do mês e acho justo amarrar a previsão. Lembrando também que tudo isso que eu escrevi tem embasamento astrológico mas também é um palpite — cês sabem que muitas vezes dá certo, mas se eu não puder arriscar uns métodos preditivos aqui, onde mais eu vou poder, certo?
Vamos olhar pro mapa da Cheia agora, então.
Curioso abrir essa edição falando sobre deslocamento, e se deparar com o mapa de Lua em oposição ao Sol nesse eixo das casas 3 e 9, né? Ambas as casas tratam de viagens, jornadas e deslocamentos. O ângulo do Meio do Céu, na casa 10, está próximo á estrela Canopus, que também fala de viagens. Pra muita gente será mesmo uma quinzena de deslocamentos, embora a Vênus, regente da casa 1, esteja em Capricórnio na casa 4, trazendo atenção aos assuntos de casa, família e território, indicando possíveis reparações, reparos e correções nesse cenário. Antes de falar da Vênus, cabe dizer que Júpiter em Aquário em trígono com a Lua e o ascendente infelizmente indicam uma continuidade de infecções, situadas aqui no contexto de viagens (casa 9) e divertimento (casa 5). É esperada uma certa piora em termos de saúde coletiva no retorno do recesso, algo que o mapa da próxima lunação reafirma. Vacinem-se contra a influenza e, na medida do que é possível, minimizem os níveis de exposição. A pandemia não acabou, embora a empolgação com a chegada do verão e da redução do número de mortos aqui no Brasil deixe a gente meio eufórico sobre a "volta à vida".
A oposição dos luminares nas casas 3 e 9 também acende os temas da educação e das informações. Como você aprende? Para o quê, e para quem? Como eu sempre falo, a Lua Cheia é a exteriorização de um ciclo, é o derramar, o transbordar, o evidenciar dos temas levantados pela Lua Nova. Se a Lua Nova marcou terreno sobre o que nos sustenta, o que nos apoiamos para nos manter de pé, essa Cheia leva isso para o fluxo dinâmico das casas 3 e 9: que aprendizados você carrega consigo e leva para o mundo afora? Ganhar conhecimento te faz arrogante, cria ilusões sobre seu próprio poder? Te isola do mundo, ou te conecta à comunidade? Gera autonomia e confiança, ou medos e restrições? Aprender precisa ser um processo de rigidez e restrição, ou deve ser prazeroso, divertido, leve e brincante? O que se faz a partir das experiências vividas? Refletir sobre a forma como absorvemos informações e aprendizados e como agimos a partir deles é um grande assunto dessa Lua Cheia. Reencontar prazer (e não obrigação) no aprender também tem a ver com isso.
Já a retrogradação da Vênus é um trânsito que não necessariamente deve significar eventos relevantes para todas as pessoas, mas sua angularidade nesse mapa pede atenção aos afetos e relacionamentos no âmbito doméstico — familiares, pessoas com as quais você convive, etc. A concretude do signo de Capricórnio se expressa nessa Vênus retrógrada como um ímpeto de busca por segurança, estabilidade, saber onde está se pisando. Quem comanda essa Vênus é a força do Tempo, da mútua construção. Pelo menos nessa próxima quinzena, vale considerar que os afetos levam tempo a amadurecer, que barreiras e muros antigos são difíceis de destruir e que se relacionar envolve construção a várias mãos, com paciência e comprometimento. Soa chato e difícil demais? Bom, quem persiste também pode ser recompensado com a segurança de um afeto que, ainda que mude, é firme o suficiente para atravessar muitos anos. Está longe de ser uma Vênus "ruim".
A nível coletivo, essa Lua Cheia leva a controvérsias e disputas de poder, provavelmente com o presidente pressionando decisões jurídicas (vindas do STF, decerto) com a arrogância e a falta de noção que só ele mesmo é capaz. É bem possível que alguma frustração em trâmites de transporte e comércio também ocorram. No mais, não vejo grandes novidades a partir desse mapa (e estou já com um pezinho nas férias e mal posso esperar pra me alienar, então perdoem a interpretação enxuta).
céu da semana – 19 a 25 de dezembro
Uma semana que começa com o ápice da Lua Cheia, que aos poucos começa a perder luz. Apesar das vésperas de Natal normalmente coincidirem com excesso de trabalho, não é uma semana tão agitada ou tensa, a meu ver; não há grandes movimentações ou aspectos super relevantes nos próximos dias. O grande evento da semana é mesmo a Lua Cheia e a retrogradação de Vênus, já mencionadas acima, e também o solstício de verão, com a entrada do Sol em Capricórnio, no dia 21, tema da última edição.
Domingo, 19 de dezembro | dia do Sol
A Lua Cheia em Gêmeos movimenta a madrugada, mas não me parece um indício de pesadelos, e sim de muitos sonhos imaginativos, inquietação na mente. Após a oposição ao Sol, ela encontra trígono com Júpiter em Aquário e, no comecinho da manhã, ingressa em Câncer. Pouco depois, Vênus retrograda em Capricórnio. Durante o dia nada acontece, mas no fim da noite, o Sol em Sagitário completa sêxtil com Júpiter em Aquário. Me parece um dia agradável, de possíveis retornos e retomadas afetivas, passeios, divertimento, espairecer. A proximidade do aspecto entre Lua e Mercúrio, principalmente mais à noite, pode dificultar um tanto o diálogo e a percepção das coisas.
Segunda-feira, 20 de dezembro | dia da Lua
O único aspecto de segunda-feira é a oposição da Lua em Câncer com Mercúrio em Capricórnio, o que ocorre no meio da madrugada. O que dizer? Toda oposição Lua-Mercúrio tem algo de contraditório: o corpo sente uma coisa, a cabeça racionaliza outra. Dessa contrariedade pode surgir mau humor, frustrações, vontade de resolver e controlar o que não se pode. Não se perca na angústia, que logo passa.
Terça-feira, 21 de dezembro | dia de Marte
A terça traz a oposição da Lua em Câncer agora com a Vênus em Capricórnio, no fim da manhã. No início da tarde é o Sol que ingressa em Capricórnio, inaugurando o último trimestre do ano astrológico. No fim da tarde, Lua entra em Leão e, curiosamente, ganha ares mais otimistas e esperançosos, pensando grande, deixando picuinhas diárias mais de lado.
Quarta-feira, 22 de dezembro | dia de Mercúrio
Na quarta-feira temos trígono de Lua em Leão com Marte em Sagitário no início da manhã e oposição com Saturno à tarde. Esse deve ser o dia mais estressado ou atribulado da semana, com muitas tarefas pra lidar, instabilidades na rotina, muita coisa acontecendo, sensação de não dar conta, pressão, enfim. A Lua estará sitiada desde o começo da manhã até o fim da tarde, então é um dia desfavorável, de riscos e irritabilidade. Paciência e, se possível, deixe esse dia solto e livre de compromissos mais sérios.
Quinta-feira, 23 de dezembro | dia de Júpiter
Na quinta nenhum aspecto se conclui no céu, ficamos só na ressaca emocional do dia anterior, mas já com algum alívio e empolgação da proximidade com o feriado.
Sexta-feira, 24 de dezembro | dia de Vênus
Lua em Leão em oposição à Júpiter em Aquário no meio da madrugada, com Lua entrando em Virgem pouco antes do amanhecer. Já no fim da manhã, Lua em Virgem e Sol em Capricórnio se encontram num trígono. A Lua segue procurando a quadratura com Marte o dia todo até encontrá-la à noite, pouco antes das 21:00 (horário de Brasília). Risco de discussão no ambiente familiar? Com certeza, mas principalmente durante o dia, já que após o aspecto se completar, ele perde força. Ânimos exaltados, mas nem tanto. Evite a cobrança excessiva.
Sábado, 25 de dezembro | dia de Saturno
No sábado, nada acontece além da Lua em Virgem fazer trígono à Mercúrio em Capricórnio no fim da tarde, um quê de reconciliação e harmonia, mesmo que de forma inesperada ou desequilibrada. Palavras não são tudo, mas estão preenchidas de significados que podem pesar e marcar de forma profunda. Atenção ao que se diz e ao que se ouve. Prefira o que entretém ou o que cabe no divertimento comum.
notas astrológicas
sobre o ciclo Júpiter-Saturno em Aquário
[Nota: o texto abaixo foi o primeiro de uma série escrita por mim em dezembro do ano passado sobre a conjunção Júpiter-Saturno em Aquário. Decidi adaptar e retomar esses escritos aqui como uma forma de refletir sobre esse ano que se passou desde então, dadas as inúmeras relações simbólicas entre esse marco e o que andamos vivendo.]
Ambiente: a crise material
Continuando essa pequena série sobre a Grande Conjunção de Júpiter-Saturno em Aquário, seguimos agora levantando as questões referentes ao meio ambiente e territorialidade. Recomendo a todos ler o texto anterior à esse para acompanhar o raciocínio dessas previsões, porém, antes de adentrar o assunto de hoje, queria explicar algo importante sobre essa grande mudança de ciclo coletivo que vivemos em 2020: a Grande Conjunção Júpiter-Saturno em Aquário de 2020 não foi a inauguração de uma “era de Aquário”. Esse é um termo que ganhou popularidade com uma retomada do esoterismo a partir dos anos 1970, mas que não possui fundamento astrológico. Não entramos na era de Aquário, mas estamos sim adentrando um ciclo de conjunções em signos de ar, portanto, estamos ingressando definitivamente num ciclo coletivo regido por esse elemento.
E o que essa Grande Conjunção em Aquário inaugurou no ecossistema?
Nas questões de territorialidade, há de se notar mudanças fundamentais na qualidade do elemento regente. O ciclo encerrado em 2020 foi regida pelo elemento terra, de natureza fria e seca; foi durante esse período, iniciado no começo do século 19, que muitos Estados se constituíram como nações, que fronteiras foram desenhadas – muitas vezes à contrariedade dos povos que habitavam aqueles locais. O elemento terra enrijece, sem fecha em si próprio, é firmemente estável; assim são as fronteiras do mundo em que conhecemos. A mudança para o ciclo de ar oferece uma regência de elemento de natureza oposta: na astrologia, o ar tem as qualidades quente e úmido; ele é instável e tende à expansão, à conexão, à maleabilidade. São qualidades que proporcionam a ideia da conectividade e da união. Com isso, podemos esperar – provavelmente não de imediato, claro – uma forte tendência global ao afrouxamento de fronteiras, à maior abertura de trânsito e trocas entre os países. Não (apenas) por livre e espontânea vontade, claro.
No contexto pandêmico atual pode ser difícil imaginar o cenário de um modelo de mundo de cidadania global, em que os Estados-nações enfraquecem a soberania e onde é possível transitar com liberdade e direitos ampliados. No entanto, sim, esse novo ciclo indica que é para esse rumo que nos encaminhamos. Até porque essa dificilmente será a única pandemia a enfrentarmos coletivamente nos próximos anos – infelizmente, as conjunções em signos de ar propiciam também o surgimento de doenças facilmente transmissíveis pelas vias aéreas –, mas penso que a provável conclusão que chegaremos, coletivamente, é que a forma mais efetiva (e econômica) de conter os danos de novas doenças e ou escassez ambiental é a união de esforços internacionais em prol de objetivos comuns e benéficos à todos. Podemos dizer que aqueles que pensam a territorialidade através de muros e numa independência soberana e insular (alô, Brexit) estão, sim, com os dias contados.
Para que os que acompanham minimamente as discussões de sustentabilidade em pauta nos últimos anos, as previsões sobre o meio ambiente passam longe de novidade, porém, que fique registrado aqui também: a crise será material. Para a sociedade capitalista contemporânea, projetada para enxergar o meio ambiente como uma profusão de recursos a serem explorados para o lucro, o impacto do início de restrições e diminuição dessa oferta material será enorme. Há um limite até onde é possível explorar abusivamente as riquezas naturais sem causar danos permanentes, e é evidente que passamos desse ponto há muito tempo. O discurso ambientalista e os “ecochatos” de outrora ganharão mais espaço simplesmente porque trazem verdades irrefutáveis: precisaremos de mudanças de hábitos consistentes, e precisaremos delas depressa.
Uma gestão mais responsável do meio ambiente deve partir, a princípio, pelo viés da urgência dessas mudanças. Nessa conjunção, Júpiter está sob o comando de Saturno, o que indica que ao menos nos próximos 20 anos, viveremos um período de refreamento do “desenvolvimento” (aspas intencionais), e não crescimento exponencial. Não há mais tanto para onde expandir; o desenvolvimento necessário se dará no sentido de reestruturar e aprimorar processos sistêmicos que contemplem a natureza do Tempo – o que significa construir estruturas, tecnologias e modelos de produção mais duráveis e resistentes, menos descartáveis ou facilmente obsoletos.
Isso incluirá alguma decadência e destruição de modelos produtivos e econômicos avessos à esses princípios, o que não virá de forma fácil ou simples, como devem imaginar. Estarão em vantagem, naturalmente, os países que investem em educação e pesquisa e estarão mais aptos a levantarem soluções para essa nova escala de problemas. A estrela Altair, da constelação de Águia – conjunta à Júpiter-Saturno nesse encontro – fala inclusive de boa capacidade de imaginação, mente aguçada e habilidade para pesquisa – atributos indispensáveis para esse novo paradigma mundial, e que devem sim se manifestar em avanços e aperfeiçoamento produtivo, visando maior sustentabilidade em todas as etapas.
Em termos comportamentais (tema do próximo post dessa série, aliás), o ambientalismo alcança os hábitos de consumo e toda a ostentação e opulência tão definidores de certos momentos culturais podem ser substituídos por uma postura de rejeição à tudo aquilo que é excessivo, que é desmedido ou exagerado. Em termos de consumo, o que antes era sinônimo de conforto ou abundância pode se tornar um luxo cafona ou desnecessário, ou até um certo fardo.
Um abraço e até semana que vem,