Como figuras públicas aparecem em mapas coletivos? O caso da princesa Diana

edição exclusiva de apoiadores | agosto de 2022

Mais uma edição especial para apoiadores no ar! Nessa edição, voltamos com um tipo de análise de mapas completa sobre um caso específico de alguma figura pública; nesse formato, já escrevi sobre a exposição pública do Will Smith, a sobrevivente Juliane Koepcke, o assassinato de Gianni Versace e a inacreditável história envolvendo os três gêmeos idênticos separados ao nascimento.

Hoje, vamos nos debruçar sobre a vida da princesa Diana, uma figura popular da realeza britânica que infelizmente foi vítima de uma morte muito precoce, cercada de mistérios e teorias da conspiração. Foi nesse dia 31 de agosto, há 25 anos atrás, que Diana perdeu a vida no acidente de carro em Paris, marcando para sempre a história do Reino Unido. Da perspectiva astrológica, sua história é um caso bastante didático sobre como figuras públicas aparecem também em mapas coletivos de um país, isto é: a depender do nível de poder e influência que uma pessoa têm em uma nação, é possível também tecer algumas previsões para ela como indivíduo, observando os mapas mundanos de lunações e ingressos solares.

Pra escrever essa edição comigo, convidei Mar Muricy, astrólogue tradicional que trabalha principalmente com mapas natais e astrologia horária, para escrever sobre os mapas pessoais da Diana. Mar é a pessoa com quem eu troco figurinha sobre casos insólitos e suas relações astrológicas e, portanto, a melhor escolha possível para contribuir comigo nessa edição. A parte sobre os mapas coletivos, como de costume, foi escrita por mim mesma.

Hoje a resenha vai ser longa, então pegue a bebidinha de sua preferência, e vamos aos trabalhos!

Diana em junho de 1997 em Washington D.C., a menos de 3 meses de seu falecimento. Crédito: John Mathew Smith & www.celebrity-photos.com from Laurel Maryland, USA, CC BY-SA 2.0, via Wikimedia Commons

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mapas pessoais

mapa natal

Diana, ou Lady Di, como era conhecida, se tornou uma figura icônica e extremamente popular ao se casar com o herdeiro ao trono da Inglaterra, príncipe Charles. O casamento dos dois sempre foi difícil, visto que o príncipe não se interessava muito por Diana — ela era apenas uma mulher que cumpria aos requisitos da Coroa, Charles sempre fora apaixonado por outra mulher com quem não poderia casar.

O casamento infeliz é marcado no mapa natal de Diana por uma Vênus que, apesar de estar em seu domicílio mais fortuito, Touro, ocupava a casa VI de seu mapa e se encontrava conjunta à Algol, estrela notoriamente infeliz que nos conta do mito da Medusa: o casamento era sua servidão e desgraça, estando sempre subjugada aos desejos da família real e suas expectativas. Sua Vênus ainda fazia uma contra-antíscia com Júpiter, planeta que, por reger o ascendente, representava a própria princesa. Contra-antíscia são como oposições ocultas, Diana e seu casamento se viam de pólos opostos, indo sempre em contraposição um ao outro.