Na edição passada, escrevi uma interpretação mais subjetiva sobre os significados coletivos dessa recém-inaugurada Lunação de Touro, trazendo isso aqui:
Com os luminares na casa 7 sendo regidos pela Vênus em Peixes cravada na conjunção com Júpiter na casa 5, não me resta dúvida: durante esse ciclo, o corpo é uma festa — pelo menos até segunda ordem, quando a Lua Cheia chegar. Essa Lua Nova chega abrindo espaço para os afetos e a vivência do prazer, à fruição do desejo, aos encontros satisfatórios, às relações concretas. Há muita margem para as festividades e lazer, para as vivências artísticas e experiências criativas e para todas as atividades que exigem manifestação da própria vontade, demonstração de desempenho ou exercício do que é prazeroso. A casa 5 é uma casa extremamente ativa, fértil e produtiva; é tempo de criar beleza, prazer ou novos frutos, transbordando afora o que já não cabe só no próprio corpo.
Daí eu pergunto: o quão festivos vocês estão mesmo? Do meu ponto de vista pessoal, foi um esforço escrever essa análise por si só, já que eu estava (e ainda estou) me recuperando de uma gripe fortíssima (testada negativo para COVID-19), mas é aquela coisa — um mapa coletivo trata muito mais do todo do que do individual.
Pois bem, temos um pequeno detalhe aí: o Sol é um dos astros regentes para o ano astrológico no Brasil, e o atual Sol em Touro está indo de encontro à uma quadratura ferrenha com Saturno em Aquário; quadratura que é ainda piorada, considerando a baixíssima afinidade que Sol tem com o signo do aguadeiro.
Aí era pra gente tá linda, circulante, vivendo a rua, as pessoas, os afetos e os desejos, e na verdade tá como? Talvez algo que lembre mais isso daqui:

Quero lembrar aqui que, astrologicamente falando, esse não é um ano nada fácil; nem era preciso astrologia pra saber disso, aliás: além de uma pandemia vivida num país entregue ao vírus e três anos de um governo baseado em necropolítica, vivemos uma situação atual que — por mais que nos permita alguma esperança mais à frente — traz insegurança alimentar, aumento da violência e a constante ameaça aos nossos direitos à própria democracia. Não é um ano de “controle” da pandemia e de uma eleição que, ao que tudo indica, trará a derrota de Bolsonaro: é um ano em que estamos vivendo tudo isso, sim, após anos de desgaste, tensão e medo constantes. Se seu corpo não está em festa, relaxamento e diversão, talvez signifique apenas que você é só um sobrevivente sensível desse projeto caótico de morte e privação que se tornou o Brasil.
Bom, não vim aqui escrever apenas sobre o que é óbvio. Vim falar sobre Lunação de Touro, sobre como recuperar algum ânimo e força erótica, e sobre o que mais intepreto nessa quadratura entre Sol e Saturno no contexto desse mapa que, a princípio, nos mostrou tanta potência de prazer e espairecimento.
Touro é um signo do elemento terra e de qualidade fixa, sendo domicílio da Vênus e exaltação da Lua: é terra fértil, aprazível, acolhedora; um território que trata da materialidade nem pelo viés da utilidade, nem pela ambição, mas sim pelo conforto que ela proporciona. O prazer, a serenidade e tranquilidade são confortos conquistados — há quem nasça com muito mais facilidades e recursos para promovê-lo, claro, mas a quantidade de gente riquíssima que não sabe usufruir dessas benesses é sinal de que elas não têm tanto a ver com luxo ou opulência. (Essa entrevista do Mano Brown com o Sidarta Ribeiro, aliás, é uma joia que aborda esse tema, entre tantos outros.)
A qualidade fixa do signo de Touro tem a ver com a sustentação e fruição dessa materialidade conquistada; só que o Sol em Touro num aspecto aflito com Saturno em Aquário, naturalmente, não indicará uma vivência fluida e desimpedida desses temas, pelo contrário: Saturno bloqueia, restringe, desafia, esvazia. Considerando o nosso contexto atual que mencionei acima, percebo que essa Lunação também abre a oportunidade de tentarmos mudar certas estratégias de enfrentamento da dureza insólita do dia a dia. Escrevo tentarmos porque “mudança” e signo fixo não combinam muito: porém, é justamente no encontro tensionado entre dois astros nesses signos que algumas situações e condições se mostram não-mais-suportáveis.
Se nada muda, nada muda — esse é um ditado besta que, goste eu ou não, já se provou verdadeiro muitas vezes na minha vida. Já escrevi em várias ocasiões nessa newsletter sobre comportamentos “automáticos” ou aprendidos involuntariamente. Muitas vezes, a forma com que estamos vivendo já nos traz inúmeros prejuízos; em outros casos, é difícil até imaginar que é possível viver de uma forma diferente. Nada disso se resolve do dia pra noite, até porque a maior parte dos nossos problemas são coletivos e estruturais, não individuais; mas aqui, cá pra nós, no seu dia a dia, será que tem alguns ajustes possíveis de serem feitos para romper o automatismo danoso de certos hábitos, as coreografias do cotidiano que nos mantêm num marasmo de mesmice, desânimo e irritação? Penso que sim. Proponho, aqui, então, três exercícios-provocações pra serem experimentados durante essa lunação.
Antes de qualquer coisa, comecemos por alimentar a presença e a atenção (que é diferente de alerta): estamos todos um pouco (ou muito) viciados em nos distrair com telas, sons ou qualquer coisa que nos tire da presença firme e serena que é ser um corpo. Pode parecer óbvio (e, no fundo, é), mas quem é muito “cabecinha” frequentemente relapsa a relação com o próprio corpo. Pense em quais atividades que você faz e percebe que “esquece” dos pensamentos: para alguns é exercício, para outros é massagem, meditação ou tarefas manuais que exigem concentração. O ponto aqui é: você consegue perceber quais hábitos e ações que faz diariamente e que não te fazem bem? Que aumentam letargia e desconexão com a vida? Quando se vive em distração e automatismo, não é tão fácil assim perceber. Exemplo: assistir televisão com o celular numa mão e o prato de comida na outra. Você não faz nenhuma das três coisas bem, e só sobrecarrega mente e corpo.
Ainda que temporariamente — porque precisamos também dos confortos imediatos — experimente proporcionar ao seu corpo experiências mais íntegras, fugindo das suas escolhas óbvias: você anda sempre com pressa na rua? Desacelere e experimente caminhar vagarosamente. Pode fazer uma pausa no meio do trabalho? Ao invés de ficar no celular, dê uma voltinha num lugar que nunca vai. Saia para uma caminhada sem celular ou sem fone de ouvido. Depois de um banho desapressado, massageie o próprio corpo, sentindo nas mãos cada parte dele. Dê atenção ao gato ou cachorro assim que eles pedirem. Cozinhe um legume que você não costuma comer. Experimente um tempero novo. Seja lá o que você esteja fazendo, esteja lá. A vida é um estresse uma correria? Sim. Mas a gente precisa se atentar a não se zumbificar totalmente, lembrar que é um ser humano e exercitar essa inteireza com mais frequência. Fora que, quanto mais se vive, mais facilmente caímos na mesmice; apesar disso, o mundo é uma imensidão de possibilidades, a gente é que coreografa a mesma vida quase diariamente.
Limitar ou renunciar de alguns hábitos destrutivos e imediatistas pode ser chato, incômodo e gerar a sensação de “mais uma tarefa” a ser feita, mas quando lembramos que estamos escolhendo estar melhor com nós mesmes, esse esforço ganha outro sentido. Exemplo: acordar e já pegar o celular do lado da cama; deixar o e-mail e/ou aplicativo de mensagens aberto o dia todo no computador; pular refeições; ficar no celular enquanto há pessoas que você gosta à sua volta; “adiantar” tarefas na esperança de que “se livrará” de uma carga maior à frente (spoiler: não vai; sempre chega coisa nova pra se fazer, e o limite quem coloca é você). Lembra que eu falei ali em cima sobre prazer, serenidade e tranquilidade serem confortos conquistados? Pois bem: restringir certos hábitos nocivos também faz parte disso.
Por último e não menos importante: não force a barra. Essas propostas não devem ser mais um motivo para autocobrança e neura de “aperfeiçoamento” pessoal, é justamente o contrário: trata de abrir espaço para os imperativos do corpo, apossar-se dele com consciência e compaixão. Isso envolve negociar possibilidades e negar hábitos e ações que não cabem mais na preservação desse corpo em saúde e prazer.
O estresse vai sumir? Lógico que não. Mas há uma diferença entre enfrentá-los com presença e mente pacificada, ou num estado afoito, pressionando os pensamentos e capacidades até o limite da exaustão. Resultado? Esgotamento físico, mental, emocional, etc. Todo mundo merece mais do que isso. O corpo pode não estar sendo uma festa, mas também não precisa ser um enterro, né? Risos. Cuidem-se, e me contem aí nos comentários se tentar alguma dessas ações provocou algo de bom em vocês.
céu da semana
8 a 14 de maio de 2022
Semana de Lua crescendo no céu, uns aspectos chatos no caminho, com a Lua se opondo a quatro planetas diferentes. Teremos Júpiter ingressando em Áries, o que é muito importante, já que ele é um dos regentes do ano para o Brasil, além do Sol: indica movimentos no cenário de poder, o que deve nos preocupar lá pro fim do mês; por enquanto, não muito o que fazer. Como falei lá nos stories do Instagram no começo da semana, Mercúrio está lentíssimo há vários dias e começará seu movimento retrógrado na manhã de terça-feira. De forma geral, a semana começa mais caótica e, lá pra quarta-feira, dá uma melhorada; a exceção é o sábado, que parece um dia bem esquisito e já começa a dar o tom do eclipse da semana seguinte.
Vamos à breves observações sobre cada dia:
O domingo traz a quadratura da Lua em Leão com o Sol, formando o Quarto Crescente; dá uma certa empolgação e um bom ânimo; a madrugada é difícil para o descanso, já que ela se separa do aspecto com o Sol para ir em direção à Saturno.
A segunda começa, então, com a Lua em Leão formando a oposição exata à Saturno em Aquário no meio da manhã, cansada e mau-humorada. Segue o resto do dia sem mais aspectos, entrando em Virgem à noite, e já se encaminhando para uma quadratura com Mercúrio prestes a retrogradar: é ruim para qualquer atividade mercurial, então evitem compras grandes, assinar documentos importantes, transações delicadas ou qualquer coisa assim; como o aspecto se dá quase todo durante a madrugada, há menos riscos pela pouca atividade, né? Mas fiquem de olho aí em contas, cartões, documentos, etc.
Na terça a Lua completa a quadratura com Mercúrio no fim da madrugada; às 08h48 (horário de Brasília), Mercúrio retrograda; a Lua em Virgem não faz mais nada durante o dia, mas vai se aproximando da oposição com Marte. No começo da noite, Júpiter ingressa em Áries. Dia que começa agitado e fica chatinho e confuso, talvez tendo que rever coisas da semana anterior.
A madrugada de quarta é mais uma daquelas, com Lua se encaminhando para um aspecto tenso: dessa vez é com Marte em Peixes, com quem completa a oposição no meio da manhã; pouco depois, porém, completa trígono com o Sol, apaziguando o nervosismo e afobação.
Quinta tem entrada da Lua em Libra no meio da madrugada e oposição com Júpiter em Áries logo depois; no fim da manhã, ela forma trígono com Mercúrio em Gêmeos que, apesar de retrógrado, forma um aspecto favorável, produtivo para o trabalho mental e intelectual. Ao longo do dia, Lua procura oposição com Vênus em Áries, indicando alguma ambiguidade ou estranhamento no campo das relações.
Sexta tem o aspecto completo de Lua oposta à Vênus logo após a meia-noite, e o dia todo da Lua procurando o trígono com Saturno, que encontra à noite. Um tom racional, diplomático e educado, mas com certa frieza. E só.
No sábado, a Lua entra em Escorpião logo manhã. Ela ficará fora de curso até de noite, então é um sábado vagante, esquisito, defensivo e com a sensação de peso ou estagnação. Não recomendável marcar novas iniciativas ou compromissos pra esse dia. E aí, começamos a nos preparar para o eclipse lunar da terça seguinte; a próxima edição será só sobre ele.
notas astrológicas
sobre Severance (Ruptura) e os quatro temperamentos
Essa edição já tá bem longa, mas vou usar essa editoria pra falar sobre essa série cabeçuda e incrível que eu acabei de assistir. Ruptura tem a premissa provocadora de nos apresentar um mundo distópico em que existe uma empresa que oferece a seus funcionários a possibilidade de realizar um procedimento que insere um chip na sua cabeça, rompendo sua vida em duas realidades: existe o seu eu no trabalho e o seu eu na vida lá fora; nenhuma das versões têm quaisquer memórias, lembranças ou informações sobre a outra. Você não sabe nada sobre a sua vida lado de fora quando está trabalhando, nem nada sobre o seu trabalho enquanto está fora. Perigoso? Definitivamente.
O comentário que eu quero fazer aqui é sobre aspectos bem específicos que constituem a narrativa da empresa e dos personagens na série, então para isso eu vou precisar dar alguns bons spoilers — se você não viu e ainda pretende ver, pule para o rodapé e deixe para ler depois. Se você assistiu a série toda ou não se importa de saber alguns-vários detalhes, pode continuar.
A Lumon, corporação que é o centro da história e onde a maior parte das cenas são ambientadas, é uma empresa misteriosa, opressiva e extremamente hierárquica: há manuais de conduta e protocolos para absolutamente tudo, detalhes que vão construindo uma atmosfera de controle, vigilância e autoritarismo bem marcados.
Mais do que isso, porém, a Lumon também tem um líder central, uma figura adorada e reverenciada ocasionalmente: Kier Eagan. Ele é o fundador da corporação, um “grande pai”, mas também ocupa um cargo quase espiritual, de guia e orientação. A corporação segue uma doutrina criada pelo Eagan, com bases e motivações bem questionáveis, e uma das coisas que ele menciona é a existência de 4 temperamentos, dizendo que "o caráter de cada homem é definido pela proporção precisa" desses temperamentos "que reside nele". Familiar? Para quem conhece astrologia tradicional, com certeza.
Os quatro temperamentos são uma parte essencial da análise astrológica do mapa natal de qualquer pessoa. O filósofo grego Hipócrates foi o primeiro a formular essa teoria, atribuindo a condição da saúde humana ao equilíbrio entre esses quatro humores: melancólico, colérico, fleumático e sanguíneo. Quem já fez alguma consulta de mapa com um profissional da astrologia tradicional provavelmente teve seu temperamento verificado pelo oraculista. Algumas linhas de trabalho em psicologia e até a doutrina em certas igrejas cristãs também consideram a teoria dos temperamentos — às vezes, infelizmente, deturpando a teoria em prol de agendas conservadoras.
Bom, os temperamentos se desdobram em teorias e práticas da medicina antiga ocidental — que se assemelham aos pensamentos que constituem a terapia ayurvédica e a medicina chinesa —, mas não vou entrar a fundo nas explicações. O que me interessa aqui é traçar esse curioso paralelo entre os 4 temperamentos usados na astrologia tradicional e esses temperamentos fictícios empregados na série, que lá são chamados de woe (aflição), frolic (brincadeira), dread (pavor) e malice (malícia). Não por acaso, nossos protagonistas, que constitutem o Departamento de Refinamento de Dados são quatro. Aqui, vou brincar de traçar correspondências entre eles e os temperamentos astrológicos/fictícios da série:
Mark, o grande protagonista, me parece um melancólico nato — ou “woe”, no sistema doido do Eagan; a palavra inclusive pode ser traduzida como “aflição”, e essa angústia resoluta é bem típica do temperamento melancólico, relacionado ao elemento terra, frio e seco. Mark é sério, pragmático e responsável, mas não se sente muito confortável na posição de liderança do departamento. Com atenção rígida às regras, ele é reticente e reluta em aderir à proposta de rebelião — na verdade, ele só se convence de que algo está errado após ler o livro aspiracional que o cunhado coach escreveu e que foi parar lá dentro da empresa. Ele é concentrado e impassível: na cena em que ele descobre o cartão de segurança no bolso do paletó, no meio da “festa” no departamento, ele consegue conter a reação tranquilamente. O elemento terra até se faz presente na vida do seu outie lá fora: ele acampa, faz trilhas e era professor da universidade, antes de ir para Lumon. Mercúrio e Saturno — que tratam de regras, estudos e uma certa frieza — são os planetas regentes do temperamento melancólico.
Dylan seria o colérico, ou “malice”, como descrevem série. Ele é expansivo e espontâneo; ele é um dos primeiros a se empolgar com a ideia de se rebelar, e é preciso muito pouco para se inflamar: Dylan se altera totalmente e vocifera agressivamente contra o departamento de O&D, por exemplo, quando este começa a se aproximar deles. Ele é competitivo, tendo ganhado a bonificação de funcionário por três anos seguidos. Além disso, é autoconfiante e se dispõe a pôr em prática o plano de ação da rebelião, assumindo o papel principal de acionar os comandos na sala de segurança. O temperamento colérico é relacionado ao elemento fogo, quente e seco, e regido por Marte (expresso nele na coragem e agressividade) e Sol (apesar de não liderar nada na empresa, ele é o único cujo outie sabemos ser pai).
Irving é o fleumático, ou “dread”, palavra que pode ser traduzida como “pavor” — uma das características que mais atribuem ao fleumático é justamente o medo excessivo. Irv é sensível, calmo e sonolento (por alguma razão, é pego dormindo algumas vezes no trabalho). Ele é um trabalhador passivo e dócil, bem apegado às normas e convenções, que sabe recitar de cor; é o último a se convencer de aderir à rebelião, e parece o fazer mais por motivações emocionais e afetivas dos que estão ao seu lado, do que por qualquer outra razão. O temperamento fleumático é do elemento água, de natureza fria e úmida, e tende a reter muita coisa dentro de si — vale lembrar que, inconscientemente, o outie dele pinta o que seu innie vive e que supostamente não deveria lembrar, uma “falha” do chip implantado. O fleumático é regido pela Vênus (ele é pintor!) e pela Lua (é dito que ele é amigo das crianças e dos loucos; será que ele e seu cão, Radar, fazem algum trabalho terapêutico lá fora com os “lunáticos”?).
Helly, por fim, é a sanguínea — ou “frolic”, que significa brincalhona. Ela é piadista e está sempre quebrando o gelo das situações estranhas, aliviando as tensões. Apesar disso, ela é instável, variável, imprevisível: basta lembrar do episódio dela no elevador; apesar da gravidade do ocorrido, ela se recompõem com certa facilidade. No trabalho ela é uma espécie de porta-voz, se pondo à frente das questões trabalhistas e vocalizando demandas, além de ser uma espécie de elo que azeita as relações no local. Sua vocação como representante também existe fora do trabalho: sua outie cumpre um papel social diplomático e mais superficial, típico desse temperamento. O sanguíneo está relacionado ao elemento ar, de natureza quente e úmida, apto à comunicação: no início, ela tenta inventivamente múltiplas formas enviar mensagens para sua outie; é um elemento também extremamente volátil, o que se relaciona ao fato de que seu eu dentro e fora não poderiam ser mais diferentes. O sanguíneo é regido por Júpiter, planeta do bom humor, da nobreza, da justiça (lembrem da cena final!) e das relações públicas.
E por fim, pra quem se interessa pelo tema dos temperamentos na astrologia tradicional, fica aqui a minha indicação do curso introdutório que Bárbara e Marianna vão ministrar no próximo mês:
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abraços e até semana que vem,
Ísis, amei a edição #35! Posso dizer que realmente o cansaço bateu forte neste início da semana e, por isso, já havia pensado em mudar alguns hábitos para aumentar a energia. Suas dicas de exercícios caíram como uma luva.
Outra coisa que notei desde a semana passada foram os comentários de quem foi em festas abertas, onde o números de pessoas abusando do consumo de drogas aumentou bastante a ponto de atrapalhar a diversão de todos que se encontravam presentes. Seria um desespero em se sentir bem e feliz, quando todo mundo está andando tão desanimado? Fiquei pensando nisso depois que li a edição deste mês.
O bônus sobre a série Ruptura foi perfeito e o timing para mim não poderia ser melhor já que maratonei a série neste fim de semana.
Parabéns, as edições só melhoram!