como nasce (astrologicamente) uma guerra: Rússia x Ucrânia
edição exclusiva de apoiadores | fevereiro de 2022
O tema dessa edição especial de fevereiro (que chega com um atrasinho) é a guerra entre Rússia e Ucrânia. O foco aqui, no entanto, será da observação astrológica dos mapas desse países, uma vez que esse é um conflito geopolítico complexo e com um longo contexto histórico, que deve ser explicado a fundo pelos especialistas no assunto.
Para quem está perdido nas origens do conflito, recomendo uma lida nesse artigo que faz um compilado sobre os principais fatos relacionados à invasão da Ucrânia pela Rússia. Para acompanhar o desenrolar dos eventos, recomendo acompanhar o podcast Petit Jornal, que aborda política internacional e têm feito uma excelente cobertura da guerra.
como nasce (astrologicamente) uma guerra
Essa é a pergunta que me inspirou a escrever essa edição especial; escrever sobre astrologia mundana pode ser um desafio, já que é preciso estar a par dos eventos do mundo para fazer previsões cabíveis à realidade. Aprender e praticar astrologia, no entanto, nos dá algumas ferramentas para desconfiar de certas configurações no céu que expressam sinais de alerta ou riscos eminentes de conflito. O meu objetivo com essa análise é compartilhar com vocês algumas formas de avaliar esses cenários. Ah, e antes de começar, fica uma dica para quem não tem familiaridade com o vocabulário astrológico básico de domicílio, exílio e etcs: baixem gratuitamente a tabela de dignidades essenciais que eu criei; na segunda página do pdf da tabela, escrevi uma breve explicação sobre cada um desses conceitos centrais.
ingressos solares e sua observação localizada
Para começar a analisar astrologicamente um evento, precisamos situá-lo geograficamente. Esse parece um passo simples, mas que pode gerar muitas dúvidas sobre sua aplicação. A primeira coisa a ser entendida é que todos os eventos relevantes no ano de um país estão representados nos mapas do Ingresso Solar para a nação em questão. É evidente, então, que a invasão de um país por outro é um evento de grandeza suficiente para ser prevista astrologicamente observando os mapas de ingressos.
O que são os tais ingressos? São as entradas do Sol nos signos cardinais, que marcam o início das estações: o mais importante de todos é o ingresso do Sol em Áries (que inicia a primavera no hemisfério norte e o outono no sul), mas dependendo de como o mapa desse ingresso se configura (explicarei essa técnica melhor na análise a seguir), usamos também os mapas dos ingressos do Sol em Câncer, Libra e Capricórnio de forma complementar à esse primeiro.
Os ingressos solares são calculados para cada localidade: na astrologia mundana, a convenção é de calcularmos sempre o ingresso para a capital do país em questão. Esse é o mapa que irá delinear o cenários do ano como um todo para o país enquanto unidade integrada, ainda que seja um país de proporções continentais.
No nosso caso de estudo em questão aqui, nos interessa observar os mapas dos ingressos tanto da Ucrânia quanto da Rússia: um país foi invadido pelo outro, portanto, os mapas do Ingresso Solar nos dois devem ter sido substancialmente diferentes, certo? É o que veremos. Vale complementar que o Ingresso Solar em Áries traz mapas com planetas nos mesmos graus e signos em todos os lugares do mundo: se no momento em que o Sol entrou em Áries a Lua estava a 16°40' de Gêmeos, ela estará nessa posição em todos os mapas de diferentes localidades; a diferença será no ascendente do mapa de cada local, o que impacta qual será o planeta regente do ano para o país em questão e na distribuição dos planetas pelas casas do mapa, indicando a forma com que os assuntos se desenvolverão em cada região.
Ingresso Solar em Áries: o ponto de partida
Começamos observando os mapas do Ingresso Solar em Áries calculados para as capitais da Ucrânia e da Rússia; a partir deles, teremos um panorama geral sobre como será o ano para cada um desses países.
O ascendente do mapa para a Ucrânia está em Câncer, um signo de qualidade cardinal: quando o ascendente do mapa do Ingresso Solar em Áries (a partir de agora, vou me referir como ISA) para um país é um signo cardinal, precisamos abrir 3 mapas complementares para fazer as previsões para o local. Portanto, partimos desse mapa aqui, sabendo que os mapas dos ingressos do Sol em Câncer, Libra e Capricórnio serão fundamentais para analisar a situação da Ucrânia nesse ano astrológico de 2021 (que vai até 19 de março).
A Lua rege o ascendente em Câncer e está em Gêmeos, se afastando da conjunção com Marte e do trígono com Saturno; ela também está na casa 12, um local que fala de perigos e inimigos ocultos. É o primeiro testemunho de uma posição de vulnerabilidade do país e do povo (que é representado pela Lua) durante o ano como um todo. A Lua também é regente do Lote do Governante (no mapa, está visível na casa 1 como "AP Rulers"), no grau 27° de Câncer (guardemos essa informação), indicando que o perigo se coloca diretamente também ao governante — na astrologia mundana, existem outros significadores do governante e de figuras ligadas ao poder, como o Sol (de forma geral), e o regente do ângulo MC (variável de acordo com cada mapa). No entanto, esse lote citado tem bastante utilidade e isso será visto nessa análise.
O regente do ano para a Ucrânia é a Vênus em Peixes, que está cravada no ângulo do Meio do Céu; ela está fora da seita (Vênus em mapa diurno não favorece tanto), porém exaltada, como um troféu a ser disputado. O fato de ela estar tão angular e dentro casa 9 indica alta exposição do país aos olhos estrangeiros.
Os dois maiores indícios de alerta, aqui, são os seguintes: Vênus está no final do signo de Peixes e já próxima demais do Sol e portanto, combusta, invisibilizada pelos raios solares; um testemunho bem evidente de que o país sofrerá algum tipo de imposição de autoridade. O segundo é o fato da Vênus, como regente do ano, estar em quadratura com Marte em Gêmeos na casa 12: é um aspecto já distante e separativo, mas a quadratura existe por signos, então este é o testemunho de violência e risco de ruptura que o país está sujeito a passar.
O mapa do ISA calculado para Moscou apresenta um cenário bem diferente: o ascendente está a 0° de Leão; seu regente é o Sol exaltado em Áries na casa 9, o local de júbilo do Sol, isto é, a casa em que ele está mais fortalecido e com seu poder destacado. Além disso, ele também está cravado no ângulo do MC dessa carta, fazendo do Sol em Áries o regente do ano para a Rússia. O Sol é símbolo de autoridade, realeza e hierarquia; a julgar apenas por esse mapa, mesmo que não soubéssemos que se trata do ISA para a Rússia, seria possível julgar que o país em questão teria forte destaque internacional e uma demonstração massiva de poder e autoridade. O já histórico discurso de Putin na manhã do dia 24 de fevereiro é uma expressão certeira desse símbolo, alegando defender seu povo, seus valores e deixando ameaças a quem ousar interferir. Aliás, o Sol em Áries também rege o Lote do Governante a 7° de Leão, e representa Putin juntamente com o Marte em Gêmeos, este conjunto à estrela Aldebaran: o comando russo é simbolizado por um Marte fora da seita (Marte em mapas diurnos é mais perigoso) e conjunto à uma estrela de natureza bélica e articulada. O perigo vindo do alto escalão.
Não há muito o que acrescentar sobre este mapa: o Sol como regente do ano está imensamente fortalecido e não recebe aspectos ameaçadores de outros planetas. A relação mais interessante que ele faz nesse mapa é com Saturno em Aquário na casa 7: essa é a casa que trata de ações e relações diretas com outros países, e o sêxtil entre Saturno e Sol repele os dois, já que Áries é a queda de Saturno, e Aquário, o exílio do Sol. Não por acaso, foi dentro da Lunação de Aquário, signo da sétima casa desse ingresso, que a ofensiva russa se deu: sendo o Sol o regente do ano para a Rússia, a dança dele de conjunção e oposição com a Lua, que formam as lunações, são ainda mais importantes para marcação dos eventos.
Por último e não menos importante: o ascendente do mapa do ISA da Rússia é Leão, um signo de qualidade fixa; nesse caso, não precisamos levantar mapas complementares para delinear o cenário desse país nos meses posteriores. Esse primeiro (e fortíssimo) mapa é o que reflete o que ocorre na Rússia, sendo válido também até o próximo 20 de março.
Ingressos complementares na Ucrânia
Para que essa edição não se estenda demais, vamos passar brevemente sobre os outros mapas de ingressos solares na Ucrânia e entender melhor o porquê do timing do evento da invasão. O agravamento da relação entre os dois países se dá em meados do segundo semestre, mas a guerra em si ocorre apenas após o Ingresso do Sol em Capricórnio, o que pode ser percebido pelos mapas dos ingressos complementares:
Lembram que Vênus é o planeta regente do ano astrológico na Ucrânia? No Ingresso Solar em Câncer, ela aparece cravada no ascendente do mapa. Ela enxerga ao longe Júpiter em Peixes e a Lua em Escorpião, novamente a regente do ascendente, fazendo aspectos harmoniosos com os dois. Além disso, Vênus não aspecta nem Marte (indicador de conflitos em geral) nem Saturno, que rege a casa 7 desse ingresso (e também do ISA da Ucrânia) e vai representar a Rússia. A ausência de aspecto nem sempre é algo bom, mas nesse caso, é como se ela escapasse do perigo: o trimestre do inverno, de 21 de junho a 21 de setembro de 2021, passou-se sem confronto direto.
Em 22 de setembro o Sol ingressou em Libra, desenhando um cenário bem distinto do anterior: a regente do ano, Vênus, aparece exilada em Escorpião na casa 6, formando quadratura com Júpiter em Aquário na casa 9, este bem próximo ao ângulo do MC; Júpiter é regente da casa 7 desse ingresso, falando das relações externas diretas e, logo, também da Rússia. Vênus e Júpiter em quadratura aplicativa é indicador da tensão crescente entre os países: o agravamento ocorre no final de outubro e início de novembro. Ainda assim, Vênus não aspecta Marte, que está debilitado em Libra (sem tanto poder de ação) e não forma outros aspectos difíceis envolvendo agentes externos, apenas a Lua em Áries, localizando danos mais diretos para a população (desconhecendo a realidade local, fica difícil especificar).
Por último, enfim, o ingresso solar em que a invasão pela Rússia acontece: o ascendente é novamente Câncer, com a Lua domiciliada aí cravada nesse ângulo e conjunta à estrela Procyon, um marcador do povo e do país em uma situação um tanto afobada, impulsiva ou de desespero. Lembram que mencionei o grau 27° de Câncer do Lote do Governante no ISA da Ucrânia? Em astrologia, nem sempre graus específicos são pertinentes assim, mas nesse caso, a exatidão e a ativação desse grau no mapa desse ingresso em Capricórnio se faz visível. Lua e ascendente estão numa oposição exata à Vênus em Capricórnio na casa 7, e este é o aspecto fundamental que prepara o terreno para uma invasão: Vênus é a regente do ano e está oposta à Lua, indicando fortes dificuldades para a população; ela também rege a casa 4 desse mapa, local que fala do território e das fronteiras nacionais; e, claro, está na casa 7, casa dos inimigos (ou aliados) declarados.
Essa oposição já é bastante dura e preocupante para o caso dos mapas da Ucrânia, mas vocês não acham que falta uma presença de Marte nesse cenário, para significar um conflito armado? Pois sim: o "pulo do gato" desse mapa é a antíscia bem próxima que Marte em Sagitário faz com a Vênus em Capricórnio. Antíscia (ou, mais corretamente, antíscion) é uma espécie de conjunção oculta entre dois ou mais planetas. Sagitário e Capricórnio fazem antíscia por signo, e Marte e Vênus estão em antíscia a meros 2° graus entre si. Se Marte está como se fosse conjunto à Vênus, ele também está em oposição direta à Lua em Câncer. E o que ocorrerá quando esse Marte alcançar a conjunção com a Vênus em Capricórnio?
A guerra se inicia
A conjunção entre Vênus e Marte em Capricórnio se deu na hora quase exata da Lua Cheia em Leão, no dia 16 de fevereiro: essa foi a lunação em que o início da guerra entre Rússia e Ucrânia acontece. Como o mapa da Lua Cheia é a colheita do que foi indicado pela Lua Nova, comecemos então pela Lua Nova em Aquário no primeiro dia de fevereiro:
A lunação da Lua Nova na Ucrânia ocorre na casa 1, o que já traz algo que acende o sinal de alerta: o Sol em Aquário vem regendo a casa 7, novamente ela, trazendo o inimigo (ou aliado) declarado para o domínio do próprio país, que é a casa 1. Sol e Saturno em Aquário, conjuntos, mostram o entrelaçamento de dois contextos distintos e uma briga de poder e autoridade. No mais, vemos a casa 4 (do território e fronteiras) em Touro sendo regida pela Vênus em Capricórnio lá na casa 12, bem próxima à Marte. Sabemos que Vênus estava ainda muito lenta no início de fevereiro, saindo da retrogradação, mas que ela iria eventualmente encontrar Marte numa conjunção exata pouco depois.
A Lua Cheia no dia 16 de fevereiro marca a segunda metade da Lunação de Aquário. Aqui, o mais importante é o que está destacado no mapa acima: o encontro perfeito entre Vênus e Marte em Capricórnio quase exatamente no momento da Lua Cheia (e ainda em trígono partil ao ascendente em Virgem, sublinhando a relevância desse aspecto no mapa). Essa conjunção é de suma importância considerando o mapa do Ingresso Solar em Capricórnio visto acima, e acentua o potencial de conflito em um contexto que tensionamentos recorrentes há meses: o início da guerra veio pouco mais de uma semana após a Cheia.
Como escrevi na edição #27 do nosso boletim sobre a conjunção Vênus e Marte: ainda que ela tenha promovido uniões e reencontros, quem fala mais alto nessa dupla é Marte, que está exaltado, mais forte que a Vênus, e isso faz do conflito mais potente que a conciliação. O início da guerra — a considerar oficialmente pelo discurso de Putin nas primeiras horas da manhã do dia 24 de fevereiro — se dá com o ascendente em Capricórnio bem próximo à esses dois planetas. A Lua está em Sagitário, em antíscia com o próprio Marte em Capricórnio desse mapa, além de estar num grau próximo ao do Marte em Sagitário do mapa Ingresso Solar em Capricórnio, o mapa de previsões vigente para este período em questão.
Juntando as peças, tudo fica mais fácil de ver, não? A questão me parece ter olhos atentos e disponíveis para acompanhar todos esses mapas, que variam tanto de país para país.
Perspectivas futuras
O que será dessa guerra, e como ela se desenvolverá? Essas são perguntas complexas demais para eu tentar responder astrologicamente, posto que tenho pouquíssimo conhecimento geopolítico desse evento. Meu esforço aqui será para sinalizar datas e períodos que parecem relevantes à esse conflito.
Antes de mais nada, cabe dizer que o ano novo astrológico se aproxima — em 20 de março, um novo mapa anual para previsões será levantado para a Rússia, Ucrânia e todos os países do mundo. O cenário provavelmente começa a se modificar a partir daí; o poderio russo, por exemplo, visto no ISA de 2021, não necessariamente se manterá da mesma forma após o próximo Ingresso Solar em Áries.
Uma grande diferença, inclusive, está no fato de que Rússia e Ucrânia terão neste ano o mesmo ascendente do ISA: o signo de Virgem. Isso faz com que os mapas para ambos os países estejam muito parecidos, praticamente idênticos. O planeta regente para as duas nações em 2022 será Mercúrio, que nos mapas dos dois se encontrará em Peixes, na casa 7, conjunto à Júpiter e à estrela Achernar, da constelação de Eridanus. Isso coloca esses países numa posição de certa subjugação ou contenção de países estrangeiros, com forte possibilidade de intervenções externas. A ativação da estrela Achernar, relacionada ao mito de Hélio e Faetonte, também corrobora para essa interpretação de intromissão ou ultimato.
Antes mesmo do ano novo virar, temos uma Lua Cheia no dia 18 de março trazendo a união harmoniosa de Mercúrio e Júpiter, o que já poderia indicar algum tipo de acordo de rendição e apaziguamento, com a Rússia levando a melhor. Se o conflito perdurar até o dia 20 de março, no entanto, todo o cenário se reconfigura, e aqui cabem mais algumas observações sobre esse mapa:
Marte se encontra em Aquário, domínio estável de Saturno. A julgar por alguns outros fatores técnicos, esse mapa abre uma probabilidade de conflito que não parece se resolver rapidamente, e que traz graves prejuízos econômicos aos envolvidos. Os movimentos de Mercúrio (por ser regente do ano desses países) e Marte (por sua regência natural sobre a guerra) são os "gatilhos" de novos eventos significativos desse confronto. O trânsito de Marte em Peixes, de 15 de abril a 23 de maio, tende a arrefecer o embate, já que ele estará copresente com Júpiter e Vênus por boa parte do tempo, planetas que favorecem a pacificação e conciliação — mais especificamente, os dias 8 e 9 de maio são as datas em que Marte chegará a 17-18° de Peixes, alcançando os graus em que Mercúrio e Júpiter ocupam no mapa do ISA.
No mais, ainda está longe para falar disso, mas o eclipse solar do dia 25 de outubro será visível e diretamente relevante para a Europa, especialmente para a porção mais ocidental da Rússia:
imagem do Time and Date
Não vou me arriscar de traçar previsões aqui para algo que ainda está muito longe e cujo contexto ainda me é vago, mas ao observar o mapa do eclipse sobreposto ao mapa da fundação da Rússia, alguns fatos saltam aos olhos: o ângulo do MC do mapa do eclipse está conjunto à Vênus em Escorpião do mapa da Rússia, que é regente do governante; no mapa do eclipse, a Vênus estará completamente ocultada junto do Sol, sofrendo forte abalo e impedimento; o Júpiter em Escorpião natal estará sobreposto ao Nodo Lunar Sul do eclipse, trazendo prejuízos às relações externas e ao território; Saturno em Aquário e Mercúrio em Libra estarão em aspecto bem próximo ao Saturno natal da Rússia, o que pode significar dificuldades econômicas, bloqueios ou problemas nos trâmites de comércio.
Ufa! Sei que o assunto é denso e difícil, mas espero que tenham gostado da análise e aprendido um pouco sobre como as previsões anuais funcionam. Qualquer dúvida, não deixem de me escrever respondendo esse e-mail, tá bem?
Essa foi uma das edições mais longas e trabalhosas que já fiz, então agradeço muito se puderem recomendar a para outras pessoas, comentarem nas redes sociais e tudo mais. Quanto mais gente conhecer e apoiar o nosso boletim astrológico semanal, melhor consigo mantê-lo e escrever bons conteúdos :)
Um abraço e até a próxima,
Que trabalho primoroso Ísis! 👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾 Vc já pode atualizar esse estudo e fazer uma nova newlaster com as previsões do eclipse hehehe no mais vc tbm é bem didática, suas aulas seriam perfeitas!🙌🏾✨