como a linguagem astrológica ganha corpo na realidade, pt. 6: Júpiter em Peixes e Virgem
símbolos visíveis | série de edições exclusivas de apoiadores
E lá vamos nós com a sexta parte dessa série especial para apoiadores — eu mesma ando meio cansada dela, mas agora estamos quase no fim! Hoje seguiremos falando sobre Júpiter nos signos de Peixes e Virgem, dando continuidade à edição anterior (que eu recomendo ler antes dessa). As outras edições dessa série estão divididas assim: na parte 1 temos a introdução explicando o que são os termos da linguagem astrológica (planeta domiciliado ou exilado) e já com os exemplos de Lua e Mercúrio; depois, seguimos falando da Vênus na parte 2, do Sol na parte 3 e de Marte na parte 4.
Júpiter: jornadas de sorte, fé ou sabedoria
Como hoje estamos falando de Júpiter como uma continuição da edição anterior, não vou repetir a introdução sobre esse planeta e seus significados gerais de Júpiter na astrologia, que já escrevi lá. Quem quiser refrescar a memória, é só reler:
Hoje, portanto, vamos direto ao segundo domicílio de Júpiter, que é o signo de Peixes.
Para começar, vale lembrar que Júpiter ingressou em Peixes no finalzinho de 2021, por onde transitou até maio (e para onde voltará no fim de outubro, mas apenas por mais 7 semanas). Como é um trânsito que marcou muito os últimos meses, escrevi sobre ele em algumas edições do Meio do Céu: nessa aqui relacionando o recém-ingresso com a experiência de assistir um show do Mateus Aleluia em Salvador; nessa aqui, introduzindo a Lunação de Peixes e o carnaval de Júpiter combusto pelo Sol; e nessa outra, por último elaborando sobre o alívio e amplitude simbolizados por esse planeta no contexto daquele momento.
Peixes é um signo do elemento água e, portanto, de natureza bastante distinta à de Sagitário, o primeiro domicílio que vimos. Em Peixes, Júpiter exprime bem a fertilidade e fartura ao qual é tanto atribuído, tanto em significados concretos quanto nos simbolismos mitológicos. Júpiter em Peixes também expressa os ideais de empatia e devoção à própria existência; é um posicionamento familiar a um tipo de êxtase que muitas vezes se torna fantasia descolada da realidade, mas também se insere no território do sonho comum e da subjetividade sensível, capazes de transformar um indivíduo de forma íntima e poderosa em conexão à algo maior, à consciência coletiva, justa e generosa.
Costumo dizer que não é por acaso que Peixes é o único signo com nome de bicho escrito no plural, e não no singular. O cardume pode mais, e melhor, porque é uma coletividade que age em uníssono e sincronia sutis. Júpiter em Peixes, enfim, manifesta as qualidades da água mutável: uma água que corre, depura e renova. É o Júpiter natal de um dos filósofos cujas ideias causaram maior impacto na sociedade moderna: Friedrich Nietzsche.
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