Chegou a retrospectiva da Meio do Céu — uma edição com um compilado dos melhores textos que já publiquei em todas as 69 edições até aqui. Fucei meu arquivo inteirinho, de cabo a rabo, e trago hoje recomendações de textos que valem a pena serem revisitados por vocês. Tá tudo bem organizado, resumido e com links diretos pra poupar o esforço de ir procurar. Essa é uma edição que vale salvar para retornar e consultar sempre que quiser :)
No momento em que esse e-mail chegar à caixa de entrada de vocês, estarei em viagem, bem desconectada e alheia do mundo digital por um tempinho — mas volto, em breve, com a certeza de que uma cabeça descansada pensa e escreve bem melhor depois de 10 dias no mato. A próxima edição deve chegar entre os dias 26 e 28 de janeiro, beleza?
Boa leitura!
textos para serem relidos
Para facilitar a compreensão de vocês, selecionei e agrupei os textos que valem ser relidos em algumas categorias. Alguns deles são realmente atemporais — no sentido de que falam de astrologia num sentido mais amplo, independente de quando você estiver lendo. Já outros foram escritos para um contexto específico, e incluem menções à trânsitos planetários, mas os incluí porque também têm seu valor lendo em qualquer momento. Textos com previsões não estão incluídos, porque essa não é uma retrospectiva focada em relembrar o que foi acertado ou não. Sem mais delongas, vamos lá:
edições temáticas
Uma das edições mais lidas de todas que já fiz é essa sobre a experiência oracular, um compilado que publiquei em junho. É um texto do qual me orgulho muito e que sintetiza os aspectos centrais que envolvem a consulta à um oráculo: a revelação, o autoconhecimento, a intenção e os equívocos e incógnitas. Recomendo demais:
Além dessa, fiz mais duas edições temáticas esse ano:
A dos 200 anos de independência e o mito de fundação do Brasil, com uma interpretação sobre o mapa de Independência, considerado o mapa “natal” do país, e alguns questionamentos importantes;
A edição especial do dia da Consciência Negra, escrita em parceria com a Ju Machado, sobre a criação da Lei de Cotas — incluindo o contexto sociológico desse evento e como ele apareceu nos mapas coletivos do período. Modéstia à parte, uma aula em forma de newsletter.
notas astrológicas
A editoria “notas astrológicas” existe desde o comecinho da Meio do Céu e sempre a usei para escrever textos com temas mais amplos, independentes da leitura sobre o céu do momento ou da lunação. Selecionei 10 deles que considero excelentes para serem revisitados: são curtos e simples, mas carregados de fundamento astrológico e conceitos interessantes. Os títulos são auto-explicativos:
introduções de edições
Os textos que introduzem as edições costumam ter a ver com o contexto temporal e com as configurações em curso, mas muito deles trazem reflexões e bons apontamentos sobre símbolos e significados dos planetas, signos e casas astrológicas. Separei algumas que gosto em especial, e recomendo ler aquelas cujos títulos lhe chamam mais a atenção, já que os textos foram desenvolvidos a partir deles:
nas frestas
Essa editoria foi sumindo das edições mais recentes, mas ela traz textos mais simples, mas ainda sempre com alguma referência astrológica. Trago dois deles — o primeiro, em especial, é de uma experiência pessoal profundamente marcada por um trânsito difícil da Vênus no início de 2022:
respondendo perguntas
Essa é a nova editoria em que respondo perguntas que vocês enviam em formato de áudio! Já tivemos 3 rodadas dela, com os seguintes temas abordados:
áudio #1 — sinastria, outros sentidos da casa 8, indicação de livros, antíscia, significados de Algol, técnicas de previsão e a casa 12 da Mariah Carey
áudio #2 — lidando com previsões catastróficas, grupos de astrologia, Marte conjunto à Antares, significadores de esportistas, dias com clima pesado, locais de eletivas e planetas em “fase”
áudio #3 — transsaturninos, previsões que não se confirmam, significadores de dentistas, oposições entre maléficos, planetas sem aspectos e um pouco sobre meu processo de pesquisa e escrita
série sobre o ciclo Júpiter-Saturno em Aquário
Júpiter e Saturno são planetas considerados marcadores do ciclos, e o encontro dos dois sinalizam mudanças políticas, econômicas e sociais de grande importância, a nível global. A conjunção Júpiter-Saturno em Aquário, ocorrida em dezembro de 2020, iniciou um ciclo de 20 anos regido por esse posicionamento. O evento me motivou a escrever sobre possíveis significados desse evento na coletividade, que dividi em três partes:
série sobre as qualidades dos elementos em cada signo
Essa é a mais recente das séries publicadas, e que acabou de ser finalizada com a edição sobre a triplicidade de água! Agora que temos todas, vale reler uma seguida da outra — uma boa forma de observar tudo o que distingue e aproxima as qualidades entre os diferentes elementos:
Terra: cardinal (Capricórnio), fixa (Touro) e mutável (Virgem)
Água: cardinal (Câncer), fixa (Escorpião) e mutável (Peixes)
textos exclusivos para apoiadores
Como já falei em algumas ocasiões, os textos exclusivos para apoiadores são a joia da Meio do Céu, a melhor parte, a nata: os temas variam bastante, mas as análises são mais completas e cheias de ensinamentos astrológicos preciosos para estudantes e praticantes. Seguem as indicações em categorias:
Eventos marcantes ou casos criminais
Gosto de usar eventos extremos e casos insólitos como objeto de análise porque eles sempre são muito didáticos. Esses quatro a seguir são casos assim, em que trago o contexto do que ocorreu e uma análise aprofundada dos mapas das pessoas envolvidas — incluindo mapa natal e uso de técnicas preditivas como profecção, revolução solar e direções por termos. São edições interessantes para leigos e muito ricas para quem tem um nível intermediário de astrologia:
Três Estranhos Idênticos, sobre o inacreditável caso dos trigêmeos separados pouco após o nascimento, narrada no documentário homônimo na Netflix.
O assassinato de Gianni Versace, auto-explicativa. Trago os mapas do Gianni e de seu assassino, Andrew Cunanan, levantando questões importantes sobre sinastria na astrologia.
A história de uma (repetida) sobrevivente: Juliane Koepcke foi a única sobrevivente da queda do avião do vôo LANSA 508, em 1971, caindo de uma altura estimada em 3 mil metros. Além disso, sobreviveu por 11 dias sozinha e machucada na floresta amazônica peruana. Uma história inacreditável e astrologicamente impressionante.
Will Smith e a identificação de ciclos difíceis por meio da astrologia: escrita pouco após o tapa que Will deu em Chris Rock na Cerimônia do Oscar 2022, essa edição é focada em seu mapa natal e o contexto astrológico que ele vive atualmente, com o uso e detalhamento de previsões pessoais para o ator usando a revolução solar, profecção, direções por termos e outras técnicas.
Teoria e temas astrológicos
O que é astrologia eletiva, e o caso do Titanic: uma edição muito didática sobre o que é e como funciona a astrologia eletiva, um ramo astrológico que versa sobre escolher datas e momentos mais apropriados para certas iniciativas. Inclui o caso do Titanic, um exemplo extremamente didático para essa questão.
A metáfora náutica na astrologia: uma edição centrada em explicar e elaborar significados da metáfora náutica, um recurso narrativo e simbólico muito antigo e ainda popular na astrologia tradicional. A partir da ideia principal da metáfora, desenvolvo os conceitos a partir de cada signo ascendente.
Foco em astrologia mundana
como nasce (astrologicamente) uma guerra: Rússia x Ucrânia — já usei os mapas e o raciocínio por trás dessa edição algumas vezes nas minhas oficinas de astrologia mundana, porque ela é mesmo uma “aula” de como funciona o conceito do planeta regente do ano para um país, e como suas promessas de eventos podem ser ativadas a partir de trânsitos relevantes. Para quem se interessa pela técnica astrológica mundana, vale demais.
Como figuras públicas aparecem em mapas coletivos? O caso da princesa Diana: essa foi escrita em parceria com Mar Muricy e é um estudo valioso por trazer os mapas pessoais (natal e revolução solar) de um indivíduo em paralelo aos coletivos (Ingresso Solar e lunação), mostrando como figuras públicas realmente aparecem representadas nos mapas do ano para o país.
série: como a linguagem astrológica ganha corpo na realidade
Em junho, dei início à essa série, que tinha uma prerrogativa simples: poder falar dos planetas nos signos de domicílio e exílio de forma acessível e ilustrada, trazendo mapas de figuras públicas como exemplo. Esses termos da linguagem astrológica podem ser pouco compreensíveis a muitos de vocês, e essa série especial para os apoiadores veio no intuito de poder desenrolar esse fio simbólico com a calma e profundidade que o tema merece.
Ao total, foram 8 partes escritas sobre os significados gerais dos domicílios e exílios planetários, sempre acompanhados dos mapas de nativos desses poscionamentos. Do conteúdo exclusivo para apoiadores, essa foi a série mais longa e importante do ano. É um conteúdo compreensível, mas muito didático. Recomendo demais.
Parte 1: Lua em Câncer (Dua Lipa) e Capricórnio Amy Winehouse; Mercúrio em Gêmeos (Anne Frank), Sagitário (Albert Camus), Virgem (Paulo Leminski) e Peixes (Yuri Gagarin);
Parte 2: Vênus em Touro (Ariana Grande), Escorpião (Marie Curie), Libra (bell hooks) e Áries (Marilyn Monroe);
Parte 3: Sol em Leão (Louis Armstrong) e Aquário (Nise da Silveira);
Parte 4: Marte em Áries (Clint Eastwood), Libra (Sigmund Freud), Escorpião (Bruce Lee) e Touro (Adolf Hitler);
Parte 5: Júpiter em Sagitário (Vincent Van Gogh) e Gêmeos (Oprah Winfrey);
Parte 6: Júpiter em Peixes (Friedrich Nietzsche) e Virgem (Kim Kardashian);
Parte 7: Saturno em Capricórnio (Juscelino Kubitschek) e Câncer (Elis Regina).
Parte 8: Saturno em Aquário (Harry Houdini) e Leão (David Bowie).
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um abraço e até a semana que vem,
Cheguei agora e estou amando seu conteúdo! s2